Com
apenas 28 anos e pouco mais de seis anos de carreira, o cantor Igor
Kanário - que ficou conhecido coma banda A Bronkka, está na mira na
Justiça. Na manhã desta terça-feira ( 29) a redação do Bocão News
recebeu o advogado Edson Nuno, que representa o empresário da Bronkka,
Beto Bonfim. "Entramos com um protestro judicial que foi aceito pelo
poder judiciário", disse Nuno ao Bocão News.
A história entre Kanário, A Bronkka e Beto Bonfim começou em 2008, onde
um contrato foi firmado por quatro anos, vigente até setembro do ano
passado. Mas, ele foi prorrogado e assiando até setembro de 2014. Mas,
no fim de novembro de 2012 o cantor Igor Kanário divulgou na rede
social, o twitter, que agora seria, de fato, o Príncipe do Gueto',
informação dada com exclusividade pelo Bocão News. Nos posts, Kanário
anunciou a carreira solo sem antes comunicar a vontade ao empresário.
"Após o anúncio espotãneo dele houve uma tentativa da manutenção do
acordo, mas ele queria fazer do jeito dele e queria a carreira solo. Não
havia uma justificativa. Assim, ele pegou os empresários de surpresa já
com shows marcados para o natal e reveillon", relatou o advogado.
Segundo Nuno, houve conversas com o cantor e se tentou avaliar a
proposta, dar margem para que ele colocasse as músicas dele e se se
sentisse ainda mais à vontade com o trabalho. "Mas, ele não disse o que
queria. Inclusive, havia músicas novas que seriam lançadas", afirmou.
Após as convesars sem sucesso, Igor Kanário começou a ameaçar não
comparecer aos shows já agendados da Bronkka. "Tínhamos shows marcados e
ele começou a dizer que não iria comparecer e, de fato, não
compareceu", disse, revelando que a média do cachê é de R$ 25 mil. "Eram
mais de seis shows já agendados. Com isso, as pré-negociações
se desfizeram". A Bronkka contumava realizar sob o comando de Igor
Kanário de 10 a 15 shows por mês. "Desde o anúncio da saída não
realizamos nenhum", contou.
Duas ações foram movidas contra o cantor - um protetso judicial e outro
que confirme que há uma quebra de relação contratual. Esta segunda ação
se refere a uma ação ordinária de obrigação de vfazer e não fazer, ou
seja, o artista tem que cumpri o contrato sob pena de multa e até mesmo
de prisão. Por conta da decisão da desembargadora Maria da Graça
Pimentel - que já acatou ao pedido de Edson Nuno, Kanário pode ser preso
a qualquer momento.
Além disso, assim que ele receber a intimação - cuja decisão saiu hoje
no Diário Oficial do Tribunal de Justiça da Bahia, o vocalista da Bronkk
terá que pagar R$ 50 mil ao ex-empresário - já que a desembargadora
determinou que a cada show feito por Igor como carreira solo o valor
médio do cachê - R$ 25 mil - deve ser pago à antiga produtora. E mais:
por cada dia de descumprimento da decisão Kanário terá que ´pagar R$ 5
mil.
Os R$ 50 mil já equivalem a dois shows realizados por Igor - um na cidade de
Eunápolis, realizado no dia 23/12 e outro em Itabuna, no dia 29/12. O
valor original da multa contratual é de R$ 800 mil.
O cantor tem mais dois shows marcados para este fim de semana. Um no
sábado - na cidade de Tobias Barretol e outro no domingo, na cidade de
Acajutiba. A equipe de reportagem do Bocão News tentou entrar em contato
com o cantor Igor Kanário, mas não obteve sucesso. "A Justiça irá onde
ele estiver", finalizou o advogado do empresário.
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